- Dereck quem está aí? - Perguntou Margareth, indo para a porta.
- Ah, Meg são os nossos vizinhos, vieram me pedir um favor.
- Prazer sou Vanessa e esse é o meu marido Tom. - Vanessa disse a cumprimentando.
- Hey, você não é aquela escritora famosa? Margareth Wood?
Meg ri baixo, ainda não tinha se acostumado com essas situações:
- Sou sim, é um prazer conhecer vocês, mas agora eu vou ir terminar de preparar o café. Até qualquer dia.
Vanessa olhou para Henry de canto e teve que segurar a imensa vontade de rir que lhe veio. Era difícil de segurar...
- Bom, - Disse Dereck - Como posso ajudá-los?
- Ah sim, claro. Eu e Tom viemos aqui lhe pedir ajuda para carregar uns móveis novos para nossa casa. Mas se estivermos o incomodando, podemos ir pedir pra outro vizinho...
- Não, pode deixar que eu ajudo. Só vou tomar o café e depois passo lá - Dereck disse junto com o seu clássico sorriso simpático.
- Tudo bem, estaremos esperando. até daqui a pouco. - Disse Vanessa soltando um sorriso carregado de segundas intensões.
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Vanessa gargalhava. E muito. Chegou a pensar que iria morrer de falta de ar se continuasse rindo daquele jeito:
- EU NÃO ACREDITO... QUE VOCÊ ESTÁ DISPOSTO... A MATAR SEJA LÁ QUEM FOR POR UM MOTIVO TÃO IDIOTA! - Ela dizia entre risos.
- Idiota?
- É!! IDIOTA!- Ria cada vez mais.
- Quer me fazer o favor de explicar do que você está falando? - Henry perguntava meio confuso e irritado.
- Você 'tá querendo que eu mate o marido de Margareth por puro fanatismo seu?- Ela disse, parando de rir aos poucos.
- Acha que eu sou fã de Margareth?
- Achava que você era mais madura, Henry.
- Não sou fã dela.
- E por que quer fazer da vida dela um inferno?
- Vingança...
- O que ela te fez pra você querer vingança, Henry?
Ele nada disse. Apenas subiu as escadas sem nem ao menos olhar para trás. Vanessa, que ainda achava isso tudo muito engraçado, agora estava curiosa. Que tipo de vingança era essa?
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Margareth estava se sentindo estranha. Uma mistura de preocupação com angustia. Na sua cabeça só se passava o rosto de Tom. Ela sentia que conhecia ele de algum lugar, mas não se lembrava de onde. Isso a deixava nervosa, não lembrar direito das coisas. Tinha um mal pressentimento sobre Tom, e isso só iria passar quando descobrisse da onde conhecia ele.
- Não gostei deles. - Disse Meg, encostada na entrada da porta de seu quarto.
- E por que não? - Dereck disse, colocando sua calça jeans surrada.
- Eu não sei, acho que não fui com a cara deles...
- Eles parecem ser boas pessoas.
- Tom me dá calafrios!
Dereck riu:
- Tem medo deles?
- Não é medo! Eu só acho que não devemos dar muita confiança à eles...
- Não se preocupe Meg, - Ele disse dando-lhe um beijo na testa de Margareth - Tenho quase certeza de que são ótimas pessoas.
- Quase?
- É quase. Você me conhece. Só confio nas pessoas se suas casas forem bem arrumadas.
Eles riram e logo depois disso, Dereck partiu para a casa de Vanessa e Tom. Margareth o via caminhando até lá. Ainda se sentia preocupada e ao mesmo tempo angustia e confusa. Na verdade, Meg ainda não sabia como estava se sentindo nos últimos dias.
Ela foi em direção ao seu escritório, escrever mais um capítulo de seu livro. Ao chegar lá, se depara com um bilhete colado em seu monitor. Ela congela na hora. Não era mais uma de suas anotações e nem um recado de Dereck. Ela cria coragem para ir até o bilhete:
"Ooownnt que gracinha. Meg está preocupada com o otáriozinho do seu marido (: Te garanto que ele não viverá por muito tempo."
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